O que pouca gente sabe é que essa espécie apresenta uma variação muito rara que produz flores na coloração branca.
Ficamos conhecendo essa variedade através do saudoso Dr. Hermes Moreira de Souza, antigo responsável pelo setor de Plantas Ornamentais do Instituto Agronômico de Campinas, na oportunidade ele nos trouxe alguns galhos (garfos) para enxertar e nos incumbiu de preservar essa rara variação que só se manteria as características da planta através de propagação vegetativa.
Fizemos alguns enxertos desse ipê classificado por ele como Tabebuia avellanedae "Alba" e as poucas mudas que pegaram nós dividimos, as nossas foram plantadas aqui na Fazenda Citra em Limeira como matrizes para futuro fornecimento de material vegetativo para novas enxertias. Atualmente já com matrizes bem desenvolvidas iniciamos a enxertia de mudas em maior quantidade e os exemplares obtidos estamos fornecendo para os interessados em plantas raras e diferentes, a enxertia vem sendo feita sobre o porta-enxerto Tabebuia avellanedae (roxo). Entre julho e agosto é possível observar um exemplar florescendo logo na entrada da fazenda, além da vistosa florada branca produzida pela árvore outro fator que chama a atenção é o período prolongado do florescimento que se estende de 30 a 40 dias ao contrário do tradicional Ipê-Branco (Tabebuia roseo-alba) cujas flores caem entre 3 a 5 dias.
Observando os detalhes das flores notamos que a corola da flor dessa nova variedade apresenta coloração amarela e as da espécie branca tradicional são rosadas do lado externo. Essa árvore é considerada de porte grande com tamanho variando entre 20 a 30 metros e deve ser plantada em grandes jardins, parques, alamedas, preferencialmente afastada de construções.
Luz: Pleno sol
Solos: Descompactados e ricos em matéria orgânica.
Origem: Brasil
Mudas: Preço sob orçamento